A Taça é na sua realidade mais profunda o próprio Símbolo da Generosidade, pois que foi concebida pela Deusa como representação daquelas e daqueles que se esvaziaram para que o Amor da Senhora os encha.
Ora pois, como é possível que as que guardam a Taça, que a erguem perante o altar do Mestre e perante o altar do seu próprio coração, ainda se encontrem tão cheias de egoísmo e indiferença? Negar-se-ão a si próprias?
Em verdade vos digo: é grande a infracção daquela que toma em suas mãos o Símbolo Sagrado sem que se torne no próprio Símbolo!
Como olharia Isabel de frente? Não é Ela a Beleza de Ísis, a Isisbela? Não é Ela o «Vero Graal da Generosidade»? Como se olharia a si própria de frente?
Olha-te por dentro - tu que tão altas ideias tens acerca de ti própria!
O Símbolo nunca é exterior a quem o manipula.
Não existe tal coisa como uma Sacerdotisa erguendo um Símbolo!
Não há um ser que toma um Símbolo, de um lado, e o Símbolo do outro lado. A identificação ou é Total, ou não há Sagrado, mas hipocrisia.
Que o Serviço nunca seja analisado como se analisa um cesto de maçãs para separar as sãs das podres! Quem ousará dizer: esta criatura deve ser servida, aquela outra não deve! Esta criatura é pura, aquela outra é impura! Eu sou superior a esta, eu sou inferior àquela. A esta eu não servirei, a esta estou disposta a servir!?
Como o saberás? Serve a todos, como faz a Deusa, que entrou na maldição do tempo para dar o seu próprio corpo a santos e a malfeitores!
Que te dispas da loucura humana, ó Servidora! Que te possas dissolver!
Maria (mater)
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